quinta-feira, 12 de junho de 2008

AMOR! SINTA, VIVA-O...


“O amor não tem sexo, não tem religião, não tem vestimentas, não tem sentido, não tem explicação. Não importa como, onde, quando ou com quem ele acontece. Sinta, ah!!!! Apenas sinta. Verá que os preconceitos que vestem nossa rotina não servem para ninguém, não adiantam nada. Quando o amor acontece ele não pede que nos desfaçamos dele alegando isso ou aquilo outro, sofrendo por que não era aquilo que deveria ser, ele apenas acontece... para que vivamos com intensidade e fervor, mesmo que, apenas por alguns instantes, alguns dias, alguns anos...

O “problema” é que vivido no ontem, no hoje é produto do comentários dos amanhãs e isso convenhamos que não deve ser considerado no âmago como um problema. Por isso, o amor implora que você viva-o intensamente, pois, quando deveras realmente prestar contas - e isso ninguém sabe como será. - As pessoas que deduziram ou tiveram conceitos e pré-conceitos simplesmente não estarão lá. Quando houver a pergunta do porquê não viveu no amor. Dirá que era isso, que pensava que isso era aquilo ou que não era... Ah!!!!!! sinta o amor. Viva-o... Os demais.............. Os demais seguirão você se olharem para si e não pra você... Se não viverem em função do que você faz e quiserem satisfação do que te faz realmente feliz, eles verão que não há sentido no sentido do que te faz feliz, verão! Ah um dia verão, talvez em breve. Se e somente se, os preconceitos não lhe comerem as entranhas...” ...”.



Enquanto isso, viva o amor enquanto pode, viva no amor... Não espere que o mundo mude, seja você mesma e verá que seu mundo mudará!



PELA PRIMEIRA VEZ EM TÃO POUCAS PALÁVRAS VOU-ME PELA AÇÃO
DE UM (...)


(...) FELIZ DIA DOS NAMORADOS!

DIA DAS MÃES (Desculpem-me a demora)



Às vezes penso estar sozinha, sozinha em meio à imensidão, sozinha como se nunca tivesse tido alguém, como se nunca fosse (de) ninguém. Às vezes penso estar sozinha e ter nascido sozinha e ter vivido sozinha, às vezes penso em meio à imensidão do mar, estar apenas em meio à imensidão do mar. Ao mergulhar sinto algo estranho, como se eu não estivesse sozinha, como se daquele mar me viessem nutrientes, de repente, como se me faltasse o ar, eu luto para sair e ao chegar fora, respiro como se a vida me fosse dada naquele único suspiro, e por medo da morte ou da vida que me fora dada, eu choro. Daí me dão uma toalha, nada mais do que alguém em especial, acolhe-me com uma toalha, mas é um específico calor que me aquece a alma, tão aconchegante que parece que o mundo não é só “meu”, pois não estou mais só. Aconchego! E é no aconchego que paro de chorar e começo a sonhar.

Na mente não um sonho com sentidos camuflados em animais ou objetos estranhos, nem mesmo me vem do subconsciente um desejo obscuro e surpreendente, tudo fez sentido, um filme onde retroagi e adiantei...

De adulta fui criança, de adolescente fui bebê...

E em todos os meus passos por mais que se sentisse só não o estava, não como pensara sempre. Houve um tempo considerável a perceber que não nasci só e por mais que me veja sentada num banco de cimento, ao cinza que me descolore as entranhas... Não posso negar que não comecei a andar sem apoio. E quem me fez andar sozinha com minhas próprias pernas, ainda assim não me deixou só. Pois, mesmo usando-as ainda não sei usá-las, ninguém sabe. Posso derrapar e é nestas horas que passo a ver o quanto não estou só mesmo que me desprezem a queda, e não dêem o valor que eu inferir nela. Mesmo que não compreendam o porquê prossegui no meu caminho de armadilhas... Estão lá, não são de barro, não são de vidro, nem costurados, alinhavados... Tanto posso estar entre esculturas, estátuas, bonecos e me sentir acompanhada, como posso estar dentre carne e osso sentindo-me mais aérea e desconcentrada, centrada, desacompanhada...

E vice e versa. Assim, às vezes penso estar sozinha, sozinha em meio à imensidão, sozinha como se nunca tivesse tido alguém, como se nunca fosse (de) ninguém. Às vezes penso estar sozinha e ter nascido sozinha e ter vivido sozinha, às vezes penso em meio à imensidão do mar, estar apenas em meio à imensidão do mar. Mas ao mergulhar, ah! Ao mergulhar... É como se voltasse no tempo, tempo em que nem sei o que pensava... Nem mesmo tinha fala, escrita, horas, passos, palavras, só sentia...

Sentia o que ninguém me explica ter sentido, pois não faz sentido, não há sentido, não existe explicação para o sentido, pois o sentido, quem sente não sabe explicar. E é por isso que apenas deveria entre frases com ou sem nexo dizer apenas “Eu te amo” e poupar-lhe da decifração incômoda do sutil e simples que não consigo descrever ou escrever.

Não consigo de tal modo, que me parece “eu te amo” ser a mais reles expressão que poderia proferir... Meus atos me condenam pra você, que eu seja a menos indicada a tais palavras, por isso, elas não me vieram a ponto de saber como usá-las. Tu não julgas a ponto de me condenar a um destino tão cruel, mas para que meu destino seja belo, temo passar pelo feio e tu me ajudas a isso. E o meu temor se dissipa ao me tornar dona dos meus passos.

E nesse momento penso estar sozinha, sozinha em meio à imensidão, sozinha como se nunca tivesse tido alguém, como se nunca fosse (de) ninguém. Ás vezes penso estar sozinha e ter nascido sozinha e ter vivido sozinha, às vezes penso em meio à imensidão do mar, estar apenas em meio à imensidão do mar. Ao mergulhar, sinto algo estranho...

O que eu sinto é estranho... E nem quero imaginar o que isso significa, sentir é o supra-sumo dos enigmas. Por mais que me tenha como só, nunca estaria, pois não nasci sozinha. E as lembranças fazem do homem o ser cálido, na sua total compleição. O ser humano estar-se-á sempre à mercê dos olhares, sentimentos, inspirações, ilusões, deduções, palavras e gestos de outrem... Mesmo que, se sinta completamente só.




NADA DO QUE EU DISSER OU FIZER, PENSAR OU PRESUPOR, PODE DUVIDAR DO QUANTO SEUS ERROS E ACERTOS HUMANOS QUISERAM, SOBRETUDO, O MEU PROGRESSO.

SE VIAJAR AO FIM DO MUNDO, SEI QUE EM TEUS BRAÇOS REGRESSO. ÚMIDA, TRÊMULA, APARENTEMENTE SÓ. MAS, SEMPRE TERÁS PARA MIM O ACONHEGO, NEM QUE SEJA DUMA TOALHA. POIS, O CALOR NÃO VEM DELA. EXISTIRÁ SEMPRE UM ESPECÍFICO E ÚNICO CALOR QUE ME AQUEÇERÁ A ALMA.

Enigmaticamente Feliz dia das Mães!