quarta-feira, 16 de abril de 2008

PÉTALA



O seu amor reluz que nem riqueza. Você é a Asa do meu destino, sem você o destino não tem como voar, não tem como me encontrar em claro e exato tino, PÉTALA. Quando me sinto ao teu lado sinto que o céu invade a terra como gotas, partículas de estrela caindo bem devagar...



Oh! Meu amor! É uma constante agonia ver-te e não poder te tocar como deveras dois enamorados. Nas condições em que me encontro, nas privações que me impõem os cegos que insistem em me protelar, viver é todo o sacrifício feito em seu nome.


Há influência na nascença, não há nascença nas influências (só se quisermos), se somos levados, não somos carregados, andamos com as próprias pernas. Somos aquilo que nascemos para ser mesmo que nunca sejamos, asa do destino, do meu destino. Não o quero mudá-lo ou reverter. Não há mudança, existe adiamento ou privação. Não há como reverter, quem sabe ocultar... Nunca precisei me assumir, mas preciso que me assumam como sou. Oh! Pétala, o conforto das noites obscuras e insones esta no fechar dos olhos e o imaginar da tua face. Do teu abraço que nunca senti, do teu beijo que nunca provei, quanto mais desejo um beijo, um beijo seu, muito mais eu vejo gosto em viver. E no VIVER Exercito a paciência em sincronia com o tic-tac do relógio. Às vezes enlouqueço e quebro o tempo. Volto em si e vejo que mesmo com a minha revolta as horas não adiantam, apenas passam, num ritmo desconexo aos meus sentimentos. Conceitos não me são inúteis, embora não consiga evitar esse tormento, julgamento desnecessário. Então, se não me vês pela rua, é por que me perco nos sonhos, numa casa, numa sala, num quarto, nesta única possibilidade de fuga tu estas presente também. Pétala irreal, projeção imaginária, INTOCÁVEL. Para aliviar o peso de te querer que deveria ser leve apelo com fervor, humildemente tento explicar e para os “Juizes Terrestres” não consigo... DEUS meu defensor, seria Ele aqui intitulado Advogado, a consulta foi tão simples e complexa. Direta e objetiva, seguir-se-á apelação do Advogado, Supremo Juiz: “- Por ser exato, o amor não cabe em si, por ser encantado, o amor revela-se. Por ser AMOR, INVADE E FIM”.



#Música: Pétala
#Cantor: Djavan

O seu amor/ reluz/ que nem riqueza asa do meu destino/ claro, exato tino, Pétala/ De estrela caindo bem devagar/ Oh! Meu Amor/ viver/ é todo sacrifício feito em seu nome/ Quanto mais desejo, um beijo, um beijo seu/ muito mais eu vejo gosto em viver/ Viver.

Refrão

Por ser exato, /o amor não cabe em si,/ por ser encantado,/ o amor revela-se./ Por ser amor, /invade e fim.


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